A par do período pandémico, assistimos à guerra na Europa, o que provoca incerteza, instabilidade nos mercados, inflação galopante, subida de taxas de juros. É um período de tal forma conturbado que a incerteza é o que de mais a certeza temos.

A vertente de contratação em regime de trabalho temporário está a nítido crescimento, com necessidades constantes, diárias, nomeadamente de mão-de-obra para fazer face a encomendas, conclusão de projetos, etc.

Há uma realidade transversal a quase todas as áreas, a dificuldade na identificação de perfis disponíveis, não só em trabalho temporário, nomeadamente em construção civil, manutenção, entre muitas outras. Além destes perfis, também as funções com maior qualificação começam a escassear, pelas oportunidades no exterior e porque as pessoas têm receio da mudança na instabilidade.

Os desafios visando identificar mão-de-obra qualificada e adequada são imensos, e a necessidade de identificar cada vez mais fontes de recrutamento é urgente: o ‘networking’, os gabinetes de inserção, os estrangeiros recém-chegados.

Os processos de identificação de perfis, que em pré-pandemia eram céleres e com respostas massivas a ofertas de emprego tornam-se morosos e com adesão diminuta.

São os recrutadores que correm atrás dos candidatos, não são os candidatos a responder a ofertas de emprego.

O mercado de trabalho está altamente dinâmico, com os candidatos abordados diariamente com ofertas visando o preenchimento de vagas.

in Revista Human, Maio/Junho 2022

 

Célia Agostinho

RH Commercial Manager

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