No Grupo Intelac, Célia Agostinho, ‘human resources commercial manager’, faz notar que «a área de recrutamento e seleção continua com uma fonte dinâmica, resultado da rotatividade a que assistimos, transversal a todas as funções, motivada pela falta de mão-de-obra não só em Portugal mas a nível internacional, principalmente na Europa». E diz ainda: «Como tantas vezes tenho vindo a referir, não são as empresas que escolhem os candidatos, mas sim os candidatos que selecionam a empresa onde pretendem dar continuidade ao seu trabalho.»

Na sua análise, a responsável prossegue: «Quanto maior for a notoriedade da empresa, os salários oferecidos e respetivos benefícios, maior é a probabilidade de identificarmos candidatos para os processos a decorrer. Um salário elevado continua a ser decisivo para a aceitação de uma proposta, contudo, nos dias de hoje, o regime de trabalho implementado faz igualmente toda a diferença nesta ponderação. Cada vez mais os candidatos procuram trabalhar o regime híbrido ou ‘total remote’, herança que veio definitivamente para ficar. Este regime impulsiona não só um maior equilíbrio com a vida pessoal mas também um ganho acrescido pelos custos de deslocação residuais. Existem em paralelo outros fatores potenciadores do sucesso no recrutamento tendo por base as condições oferecidas, como seguro de saúde (extensível à família ou não), planos poupança para a reforma, planos de pensões, preços competitivos em ginásios, ‘team buildings’ frequentes, etc.»

A terminar, Célia Agostinho partilha que no Grupo Intelac, nos processos de recrutamento, procuram «sempre junto do cliente otimizar as condições oferecidas aos candidatos, para que seja consideravelmente mais fácil a identificação, a motivação e a concretização».

in Revista Human, Janeiro/Fevereiro 2023

 

Célia Agostinho

RH Commercial Manager

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